Goiânia, 2025 — Leandra Vilela Rodrigues Chaves, nora de desembargador e esposa de juiz, foi exonerada do TJGO em meio a um PAD por assédio moral. Fontes que procuraram O Goiano afirmam que casos de nepotismo cruzado são protegidos pela corregedoria, com processos arquivados sumariamente, sem investigação efetiva.

Nepotismo cruzado no TJGO: denúncias e padrão de blindagem

Relatos colhidos pela nossa redação apontam que, em diferentes comarcas, familiares de magistrados ocupam cargos estratégicos e trocam favores entre si. Quando a denúncia chega à corregedoria, o procedimento é encerrado antes da fase de provas, sob justificativas burocráticas.

Fontes: processos são arquivados e investigação sobre juízes não avança

Segundo um advogado que pediu anonimato por temer retaliação, “nunca se permite investigar juiz”. O cenário seria recorrente: PADs abertos, pouca instrução e arquivamento precoce. A mensagem é clara: quem denuncia, perde; quem é denunciado, é blindado.

Conflito de interesse: defesa ligada a quem preside o PAD

Outra prática relatada a O Goiano: o mesmo escritório que defende o magistrado investigado também representa interesses do juiz que preside o processo administrativo. O resultado esperado, dizem as fontes, é a famosa “pizza processual”.

Exoneração “a pedido” e o que o PAD indicava

A exoneração de Leandra foi publicada “a pedido”. O Proad mencionava denúncias de gritos, humilhações públicas, manipulação de informações e esvaziamento de atribuições. A saída ocorreu antes da conclusão do procedimento, o que reacende o debate sobre responsabilização real.

Por que isso importa: impacto para o cidadão e para a Justiça

Quando parentes e aliados ocupam posições-chave sem controle, a imparcialidade desaba. Decisões sensíveis podem ser tomadas sob influência de vínculos pessoais, corroendo a confiança social e perpetuando privilégios.

Denuncie com segurança: proteção e sigilo

Se você presenciou nepotismo, assédio ou qualquer ilegalidade no Judiciário goiano, sua informação pode romper o ciclo de impunidade. A Liga Pela Justiça recebe denúncias com sigilo absoluto e conecta vítimas a advogados voluntários.

Denuncie com sigilo na Liga Pela Justiça

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