CNH baratinha? Nova regra do Contran muda tudo — e pode derrubar custos em até 80%
Uma resolução recém-aprovada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) promete revolucionar o processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Com flexibilização das regras de formação, novas opções de estudo e o fim da obrigatoriedade das autoescolas, o valor total para tirar o documento pode cair até 80%, segundo estimativas do Ministério dos Transportes.
A norma, publicada no Diário Oficial da União, deve provocar mudanças profundas no setor de formação de condutores — e reduzir drasticamente o custo para novos motoristas.
🔧 Menos burocracia e mais autonomia
A principal mudança é a retirada da obrigatoriedade de matrícula em autoescolas. Agora, o candidato poderá escolher entre quatro caminhos:
- curso digital gratuito do governo;
- instrutor particular credenciado pelo Detran;
- centro de formação tradicional;
- instituições credenciadas alternativas.
Outra mudança de grande impacto: a carga horária mínima prática obrigatória cai de 20 horas para apenas 2 horas.
Ou seja, o foco deixa de ser a quantidade de aulas e passa a ser a prova final, que seguirá rigorosa.
📲 Como vai funcionar na prática?
A abertura do processo de habilitação será feita pelo próprio candidato, de forma digital:
- pelo app Carteira Digital de Trânsito; ou
- pelo site do Ministério dos Transportes.
💰 Impacto social e econômico
Hoje, tirar a CNH custa entre R$ 2.500 e R$ 3.500 na maior parte do país.
Com a nova regra, o valor total pode cair para algo entre R$ 300 e R$ 600, considerando:
- curso teórico digital gratuito;
- instrutor particular com custo reduzido;
- apenas duas horas de prática obrigatória.
O governo afirma que a medida democratiza o acesso à habilitação, especialmente para jovens e trabalhadores de baixa renda.
Autoescolas, por outro lado, criticam a resolução, alegando risco de impacto econômico e queda na qualidade do preparo dos motoristas.
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